Foi lançado dia 25 de dezembro de 2015 o livro: (Melanina
Zero -Talento CEM). É um e-book e está disponível em pdf com download
gratuito. Basta clicar no link abaixo.
Thando Hopa passou sua
vida cercada de muito preconceito. Sul-africana e albina, a advogada, de apenas
25 anos, sofreu vários ataques por ser diferente da maioria. Em conversa com o
jornal britânico Daily Mail, ela revelou que já havia passado por saias justas
e abordada por diversas pessoas na rua afirmando que ela era uma aberraçãoEla nunca quis ser
modelo. No início de sua carreira como advogada, ela tinha recebido convites
para fazer campanhas e posar para lentes de fotógrafos, mas achava a profissão
muito rasaEm 2012, recebeu um convite do estilista sul-africano
Gert-Johan Coetzee e, ao revelar a proposta para sua irmã, resolveu aceitá-la— Gert veio até mim.
Perguntou se eu gostaria de fazer um ensaio e disse que iria considerar.
Depois, falei com a minha irmã e ela disse: "Não olhe para a carreira de
modelo como ser uma modelo. Olhe para isso como uma oportunidade para você
realmente mudar a percepção do mundo sobre o albinismo. Lembre-se de como você
cresceu. Lembre-se de como as pessoas te tratavam"Segundo ela, o apoio
que sua família deu durante toda sua
vida foi fundamental. Hoje em dia, Thando já fez diversos ensaios fotográficos,
foi capa de revistas e é garota-propaganda de produtos para a pele da marca
francesa Vichy;Ainda em conversa com
o jornal britânico, Thando contou como foi a sua primeira experiência das
passarel— O vestido era
maravilhoso, preto e verde. Eu nunca tinha me sentido tão valiosa na minha
vida. Mas estava com tanto medo, porque era a primeira vez que eu andava de
salto alto. Estava até rezando um pouquinho enquanto andava: "Deus não me
deixe cair na passarela!". Eu estava completamente apavorada;Graças a carreira como
modelo, ela revelou que agora consegue sair de casa sem maquiagem, coisa que
nunca passou por sua cabeça. Além disso, a sul-africana está muito satisfeita
com a repercussão de seu trabalho. Ela revelou que recebe diversas mensagens
dizendo que sua coragem teve uma influência muito positiva na vida de várias
crianças. Fonte: http://entretenimento.r7.com/mulher/fotos/sul-africana-albina-vira-modelo-para-combater-preconceito-sou-um-tom-diferente-do-comum-30062015#!/foto/1
Para que a Política Nacional de Proteção dos Direitos
da Pessoa com Albinismo seja aprovada pela Câmara dos Deputados Federais, segue
o link da PETIÇÃO PÚBLICA que poderá ser assinada por qualquer pessoa, sendo
albina ou não, que estão conosco nesta causa tão legítima. Depois, basta entrar
no e-mail informado no ato da assinatura, para que a mesma seja validada.
Não se esqueçam que o sucesso desta campanha depende
de cada um de nós. E que na Câmara Federal, ainda esta ano, será discutido o
futuro dos albinos brasileiros. A nossa participação é muito importante! Não
reclamamos da invisibilidade? Então esta é a hora de mostrarmos que existimos e
que reivindicamos alguns direitos.
Mesmo que você não seja albino, AJUDE, assinando esta petição!!!
O albinismo é uma condição
genética que se caracteriza pela ausência total ou parcial de uma enzima, a
tirosinase, envolvida na síntese da melanina, pigmento marrom-escuro produzido
nos melanócitos, que confere cor à pele, cabelos, pelos e olhos, e funciona
como agente protetor contra os raios ultravioleta do sol.
SAIBA MAIS
DOENÇAS E SINTOMAS
CATARATA
DOENÇAS E SINTOMAS
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A
(XEROFTALMIA)
Dependendo da quantidade de
melanina fabricada pelo organismo, o albinismo pode ser classificado em
tirosinase-negativo, quando não há produção de melanina, e tirosinase-positivo,
quando a produção é pequena. O certo é que quanto menos melanina for
sintetizada, maior será o risco de ocorrerem queimaduras e câncer de pele.
O albinismo é um distúrbio
hereditário de caráter recessivo. Segundo estudo realizado pelo Instituto
Nacional de Saúde, dos Estados Unidos, o transtorno afeta uma em cada 17 mil
pessoas no mundo, sem distinção de sexo, etnia ou classe social. Para que se manifeste,
os genes defeituosos precisam ser transmitidos pelo pai e pela mãe (herança
autossômica recessiva), que são portadores das mutações, mas não apresentam a
doença.
Sinais e sintomas
O espectro clínico do albinismo
pode variar muito de uma pessoa para outra.
Embora o que chame mais atenção
seja a pele branca e rosada e os cabelos e pelos muito claros, esses não são os
únicos sinais nem precisam estar sempre presentes. Nos albinos, a coloração da
pele pode oscilar entre o branco leitoso e o marrom, dependendo da quantidade
de melanina que alguns passam a produzir durante a infância e adolescência.
Isso explica o surgimento de manchas na pele, com ou sem pigmento, quando essas
pessoas tomam sol, e as alterações da cor dos cabelos, que podem adquirir
tonalidades, que vão do loiro ao vermelho, e escurecer na vida adulta.
É importante destacar que os
sinais do albinismo vão além da cor da pele e dos cabelos. Em geral, todos os
portadores do transtorno apresentam comprometimento da visão provocado pela
falta de melanina, uma proteína fundamental para o desenvolvimento dos olhos e
a anatomia dos nervos óticos, que levam a imagem para ser decodificada no
cérebro.
Estrabismo, miopia,
hipermetropia, fotofobia, astigmatismo e nistagmo (movimento descontrolado dos
olhos em várias direções, que dificulta focalizar a imagem) são outras
condições que prejudicam a visão no albinismo.
Albinos possuem olhos azuis ou
castanhos muito claros e um pouco translúcidos. O fato de a íris e a retina
serem transparentes permite enxergar os vasos sanguíneos localizados na parte
de trás do globo ocular, o que muitas vezes passa a falsa impressão de que eles
são vermelhos ou rosados.
Tipos
O albinismo pode ser classificado
de acordo com os genes que sofreram a mutação em:
Albinismo oculocutâneo – é
provocado pela ausência completa de melanina ao nascer (tirosina negativo) ou
pela baixa produção de melanina (tirosina- positivo) ao longo da vida. Em maior
ou menor grau, a doença que interfere na pigmentação da pele, dos cabelos, dos
olhos e compromete a visão, pode ser classificada em subclasses diferentes de
acordo com os genes envolvidos;
Albinismo ocular – só os olhos
são afetados pela despigmentação. Na maior parte dos casos, os portadores do
transtorno apresentam problemas graves de visão, enquanto a cor da pele e dos
cabelos se mantém semelhante à dos membros da família sem a doença;
Albinismo ocular ligado a
cromossoma X – a mutação genética ocorre no cromossoma X. As mulheres são
portadoras do distúrbio, mas só os homens manifestam a doença;
Observação: o albinismo pode
estar correlacionado com algumas síndromes raras, como a Síndrome de
Hermansky-Pudlak e a Síndrome de Chediac-Higashi, que têm como causa primeira
outros fatores patológicos.
Diagnóstico
Muitos casos de albinismo são
diagnosticados nos primeiros dias de vida, levando em conta as alterações na
pigmentação da pele, dos cabelos, cílios e sobrancelhas. No entanto, o exame oftalmológico minucioso é
o instrumento mais importante para o diagnóstico de albinismo, uma vez que, em
menor ou maior grau, a anatomia dos olhos e a visão são afetadas em todos os
tipos do distúrbio.
Outros exames podem ser
requisitados a fim de determinar as mutações genéticas da doença e estabelecer
o diagnóstico diferencial com algumas síndromes que têm o albinismo como
manifestação colateral.
Tratamento
O albinismo é uma desordem
genética para a qual não se conhece cura nem técnicas de prevenção, por que
ainda não se descobriu uma fórmula para compensar a falta de melanina no
organismo. No entanto, existem algumas
medidas que ajudam a evitar complicações graves da doença, como o câncer de
pele e a cegueira. Bem cuidados, os albinos conseguem levar vida praticamente
normal.
O acompanhamento por um
oftalmologista, iniciado precocemente, é essencial para detectar os sinais de
anormalidades e melhorar a visão. Os recursos terapêuticos são vários: uso de
óculos ou lentes de contato, tampões para corrigir o estrabismo, óculos escuros
com proteção UHV para controle da fotofobia e para proteger a retina dos raios
ultravioleta. Existem lentes especiais que escurecem à medida que a claridade
aumenta. Essas podem ser muito úteis no dia a dia dos albinos.
Pelo menos uma vez por ano,
portadores de albinismo devem passar pela avaliação de um dermatologista, mas
os cuidados com a pele precisam ser permanentes. É fundamental evitar a
exposição solar especialmente entre 10 e 16 horas, usar protetor solar (no
mínimo FPS 30) que deve ser reaplicado várias vezes por dia mesmo nos dias
nublados.
Recomendações
O albinismo não é contagioso, não
compromete o desenvolvimento físico e mental nem a inteligência de seus portadores.
Infelizmente, muitos são cercados de mitos e preconceitos que têm impacto
negativo sobre sua autoestima e sociabilidade.
Por isso, é preciso que a criança
albina desde pequena aprenda:
a lidar com os desafios que pode
enfrentar nos relacionamentos;
a cuidar do próprio corpo,
evitando a exposição ao sol e usando protetor solar o tempo todo;
a desenvolver habilidades que a
ajudem a superar a deficiência visual. Por exemplo, sentar-se nas carteiras da
frente da sala de aula, longe de focos de luz muito fortes, usar lupas para
aumentar o tamanho das letras são estratégias que revertem em benefício do
aluno e em seu rendimento escolar.
Sobre o médico:
Drauzio Varella é médico
cancerologista, formado pela USP. Nasceu em São Paulo, em 1943. Foi um dos
fundadores do Curso Objetivo, onde lecionou química durante muitos anos.
No início dos anos 1970,
trabalhou com o professor Vicente Amato Neto, na área de moléstias infecciosas
do Hospital do Servidor Público de São Paulo. Durante 20 anos, dirigiu o
serviço de Imunologia do Hospital do Câncer (SP) e, de 1990 a 1992, o serviço de
Câncer no Hospital do Ipiranga, na época pertencente ao INAMPS.
Foi um dos pioneiros no
tratamento da AIDS, especialmente do sarcoma de Kaposi, no Brasil. Em 1986, sob
a orientação do jornalista Fernando Vieira de Melo, iniciou campanhas que
visavam ao esclarecimento da população sobre a prevenção à AIDS, primeiro pela
rádio Jovem Pan AM e depois pela 89 FM de São Paulo.
Na Rede Globo, participou das
séries sobre o corpo humano, primeiros socorros, gravidez, combate ao
tabagismo, planejamento familiar, transplantes e diversas outras, exibidas no
Fantástico.
Em 1989, iniciou um trabalho de
pesquisa sobre a prevalência do vírus HIV na população carcerária da Casa de
Detenção do Carandiru. Desse ano, até a desativação do presídio, em setembro de
2002, trabalhou como médico voluntário. Atualmente, faz o mesmo trabalho na
Penitenciária Feminina de São Paulo.
Na Amazônia, região do baixo rio
Negro, dirige um projeto de bioprospecção de plantas brasileiras com o intuito
de obter extratos para testá-los experimentalmente em células tumorais malignas
e bactérias resistentes aos antibióticos. Esse projeto, apoiado pela FAPESP, é
realizado nos laboratórios da UNIP (Universidade Paulista) em colaboração com o
Hospital Sírio-Libanês.
Nordestino quando se empolga,
fica com a mulesta dos cachorros!
Nordestino não bate, ele ‘senta-le’ a mãozada!
Nordestino não fica Solteiro, ele
fica na bagaçeira!
Nordestino não sai pra farra… ele
sai pro muído, pra bagaça!
Nordestino não bebe um drink, ele
toma uma!
Nordestino não é sortudo, ele é cagado!
Nordestino não corre, ele dá uma carreira!
Nordestino não malha dos outros, ele manga!
Nordestino não conversa, ele resenha!
Nordestino não toma água com
açúcar, ele toma garapa!
Nordestino não percebe, ele dá fé!
Nordestino não sai apressado, ele
sai desembestado!
Nordestino não aperta, ele arroxa!
Nordestino não dá volta, ele arrudeia!
Nordestino não espera um minuto,
ele espera um pedacinho!
Nordestino não é distraído, ele é
avoado, apombaiado!
Nordestino quando está irritado
com alguém que fica diz: Homi largue de frangagem!
Nordestino não fica com vergonha,
ele fica encabulado, todo errado!
Nordestino não passa a roupa, ele engoma a roupa!
Nordestino não houve barulho, ele ouve zuada!
Nordestino não acompanha casal de
namorados, ele segura vela!
Nordestino não rega as plantas, ele ‘agoa’ as plantas.
Nordestino não quebra algo, ele tora!
Nordestino não é esperto, ele é desenrolado!
Nordestino não é rico, ele é um cabra
estribado!
Nordestino não é homem, ele é macho!
Nordestino não pede almoço, ele
pede o cumê
Nordestino não come carne, ele come ‘mistura’
Nordestino não lancha, merenda!
Nordestino não fica cheio quando
come, ele enche o bucho!
Nordestino não dá bronca, dá carão!
Nordestino não tem diarréia, tem caganeira!
Nordestino não tem mau cheiro nas
axilas, ele tem suvaqueira!
Nordestino não tem perna fina,
ele tem dois cambitos!
Nordestino não é mulherengo, ele
é raparigueiro!
Nordestino não se dá mal, ele se lasca
todinho!
Nordestino não é cheio de
frescura, é pantinzeiro!
Nordestino não pula, dá pinote!
Nordestino não fica bravo, fica com a gota serena!
Nordestino não é malandro, é cabra de pêia!
Nordestino não fica apaixonado,
ele arrêia os pneus todinho!
No Nordeste tem uma interculturalidade
imensa, tanto nas comidas, bebidas, linguagem, vestimentas...
Especificamente iremos falar
sobre a linguagem, o Nordeste e o restante do Brasil foi colonizado pelos
portugueses, porém vieram mais pessoas de outros países no mesmo período, como
por exemplo os espanhóis, dos quais deixaram seus estilos de falar, daí
transformou-se em dialetos, sotaque, gírias, etc... Por isso pessoas de outras regiões do país dizem
que falamos errado, ”SÓ QUE NÃO!”
Exemplos:
Arriba, PALAVRA ESPANHOLA: Arriba essa calça menino...
Pregunta, PALAVRA ESPANHOLA. Ele me preguntou... Se nós tivéssemos sido colonizados pelos povos do LATIM CLÁSSICO, seria outra coisa, mas fomos colonizados pelos povos do LATIM VULGAR... Fazer o quê???
No início do ano de 2011, Soraya e eu, Solange começamos nossa
vida acadêmica, ela para Ciências Biológicas e eu Letras Português, na
Universidade Vale do Acaraú, mais conhecida como: UVA. As aulas eram ministradas
aos sábados, das 08:00 às 17:00 horas, ou seja o dia todo com muitas informações, provas, trabalhos individuais e
em grupos, seminários e ainda várias atividades para serem desenvolvidas
durante toda a semana...
·Muitas
pessoas acreditam que estudar apenas aos sábados é moleza, (ENGANAM-SE)
Eu, desde antes começar o curso desejava fazer
meu TCC incluindo a pessoa albina, mas como amadora não sabia nem por onde
iniciar nem tão pouco prosseguir...
(Soraya da mesma forma, tinha o mesmo anseio).
Pensando longe, cheguei a fazer um curso de Oratória no SENAC, em fevereiro e
março de 2012, mas a minha apresentação em 12/03, teve como tema: ALBINISMOHUMANO.
A cada nova disciplina perguntava aos professores se
incluir esse tema era possível na área
de letras, muitos responderam, NÃO, outros falavam que teriam que fazer uma
pesquisa antes, e ainda houve alguns que perguntaram se já tinha algo na área
de Português... Enfim... Foi luta...
Em 2012, descobri o livro: ESCOLHI SER ALBINO de ROBERTO
RILLO BÍSCARO, mas só comprei a autobiografia em 2013, o li, e tornei a
perguntar aos professores se era possível incluir tal tema em minha área,
novamente NÃO eu ouvi...
Em novembro de 2013, nossa professora informou que iria
ser nossa orientadora no TCC, dai meu coração palpitou forte, Ana
Carolina Souza, a qual nunca tinha feito a pergunta sobre a
minha tão sonhada pesquisa. Em dezembro ela pediu que durante o recesso (NÃO
TÍNHAMOS FÉRIAS, POIS AS AULAS ERAM AOS SÁBADOS), pesquisássemos tudo o que
encontrássemos referente ao tema que desejávamos, assim eu fiz, internet, o
livro de Roberto que já estava lido, marcado, e tudo mais que consegui.
No segundo sábado de janeiro de 2014, retornamos as
aulas, Carol,(carinhosamente assim conhecida entre os alunos), perguntou se
tínhamos pesquisado, e claro que levei tudo que encontrei, “com uma
insegurança” e medo de ouvir mais um não, ela olhou todo material que a turma
levou e eu resolvi que olhasse o meu
material por último.
Chegando a minha carteira Carol olhou tudo minuciosamente, depois leu o livro
PEDRINHO O MENINO ALBINO da autora Patrícia Prado e as orelhas ( SÃO
AQUELAS “ORELHAS” FORMADAS PELA CAPA, EM QUE SE COSTUMA ESCREVER ELEMENTOS
SOBRE O LIVRO COMO CURTAS BIOGRAFIAS DO AUTOR OU EXTRATOS, PARA AGUÇAR A
CURIOSIDADE DAQUELES QUE OS FOLHEIAIM EM LIVRARIAS E FICAM TENTADOS A COMPRÁ-LO
PELO POUCO QUE SE LEU EM SUA ORELHAS) da biografia de Roberto, e imediatamente
falou: Dá para fazer sim seu trabalho, mas não será muito fácil para você
Solange, pois quase não há assuntos a respeitos do tema, vamos incluir a pessoa
albina na literatura, pois será algo “inédito”, com isso pediu que eu pensasse
no tema e iniciasse a introdução do mesmo. Nossa, foi uma emoção e tanto... A
cada sábado Carol olhava o desenvolvimento do trabalho e orientava o que
deveria levar para próxima aula...
Sinceramente, amei fazê-lo, ela não descartava nada que eu levara, o trabalho
foi elaborado com sucesso e tranquilidade...
No dia 12 de abril do mesmo ano, foi o grande dia, a
apresentação do trabalho, Carol falou que eu não “levantasse a bandeira”, isto
é, que não me envolvesse, ou usasse termos na primeira pessoa, assim o fiz,
fiquei nervosa ao apresenta-lo confesso que até chorei, mas consegui, tirei um
DEZ 10, foi excelente!
·Soraya
não conseguiu fazer o seu TCC referente ao albinismo, pois a orientadora da
turma dela “obrigou” os alunos a seguirem por um caminho bem diferente ao
desejado, a mesma gostaria que os alunos fizessem os trabalhos referentes aos
temas do tipo: Dessalinização das águas, reciclagem do lixo, reaproveitamento
dos alimentos... Tudo para facilitar as orientações sem que precisasse fazer
grandes pesquisas...
Depois de concluir meu
curso, desejei prosseguir divulgando o assunto PESSOA ALBINA, e a inclusão da
mesma na Literatura, então foi ai que recorri a Carol mais uma vez para me
reorientar, ou melhor, como eu poderia publicar o trabalho já elaborado, com isso
ela me deu umas dicas, dai surgiu o CENTEDI, (Congresso Internacional de
Educação e Inclusão), o qual o trabalho foi aceito no GT-13
(DIREITOS HUMANOS,
DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO, CURRÍCULO, METODOLOGIAS E PRÁTICAS EDUCATIVAS),
quando apresentado, dia 03 de dezembro de 2014, os participantes fizeram muitas
indagações a respeito do tema e das pessoas albinas, pois todos eram leigos em
relação ao assunto abordado.
Enfim, desejo prosseguir
incluindo as pessoas albinas nas minhas atividades acadêmicas, pois ainda tenho
outra graduação a concluir, Letras Espanhol e quem sabe se amplio ainda mais
esse tema.
VEJAM:
A AUTO ACEITAÇÃO NO
COTIDIANO DOS “FILHOS DA LUA”: UMA ANÁLISE DO SER DIFERENTE NA OBRA ESCOLHI SER
ALBINO, DE ROBERTO RILLO BÍSCARO.
RESUMO: O presente artigo
leva-nos a uma das características mais marcantes da literatura, a mimeses,
essa necessidade eminentemente humana de transcriar, representar, transcender
realidades pela palavra, pela imagem dos textos; dessa forma, espera-se que as
mais variadas identidades de sujeitos sejam espelhadas pela literatura. No
entanto, observamos a ausência de pessoas albinas como personagens em narrativas
e poéticas, entre outras manifestações literárias. O objetivo desse trabalho
torna-se, portanto, redimensionar as pessoas albinas, até o momento na
“invisibilidade” literária e promover a inclusão de obras com esse conteúdo nas
discussões acadêmicas. Almeja-se que o presente estudo gere reflexões e
contribua para dar a visibilidade e atualidade a literatura do diferente quando
se propõe a apresentar um leitura analítica da obra “Escolhi ser albino”, de
Roberto Rillo Bíscaro. A metodologia qualitativa de cunho bibliográfico foi a
escolhida, já que buscamos realizar leituras e investigar conceitos a partir de
noções e teorias da linguagem literária, e a partir desse pressuposto envolver
a alteridade dos albinos no âmbito literário, os autores que contribuíram para
nossa pesquisa foram: Sébastien Joachin, Ferreira e Guimarães. Contudo,
conseguimos mostrar através do livro escrito pelo autor Roberto Rillo Bíscaro a
necessidade da inclusão do diferente no contexto literário, transmitindo a
importância do mesmo para auxiliar os professores a trabalhar com o que não é
comum na literatura, ou seja, sair da zona de conforto por parte de alguns
profissionais e ainda envolver a questão do respeito ao próximo e amenizar a
homogeneidade existente no próprio albino.
No país, há a
crença de que poções feitas com o corpo ou membros de albinos trazem sorte
A
crença de que poções feitas com corpos de pessoas albinas trazem sorte e
riqueza alimenta um comércio cruel na Tanzânia.
Os albinos do país vivem em
constante ameaça de morte, podendo, a qualquer momento, ser vítimas de
verdadeiras "caçadas" no país Os compradores de albinos chegam
a pagar o equivalente a R$ 200 mil pelo corpo inteiro de uma pessoa. Muitas
vezes, o "negócio" é fechado pelas próprias famílias das vítimas
Mesmo quando o ataque não é mortal, as vítimas perdem membros que valem cerca
de R$ 10 mil, de acordo com informações do tabloide britânico Daily Mail
O
albinismo é um distúrbio congênito caracterizado pela ausência de pigmento na
pele, cabelos e olhos devido a uma deficiência na produção de melanina pelo
organismo É um distúrbio muito raro no ocidente, mas bastante comum na
África Subsaariana e em outros países africanos
Nos
últimos anos, houve várias iniciativas para tentar conscientizar a população e
romper preconceitos e superstições em torno do albinismo
Na
Tanzânia, o governo lançou campanhas de conscientização, mas o problema
persiste, especialmente em regiões mais remotas do país.
Desta vez
os homens nos perdoem, mas aqui colocaremos dicas mais para as mulheres, mas
não fiquem enciumados, que nas próximas postagens vocês serão inclusos.
Desde que criamos este blog
percebemos que a cada dia as mulheres albinas desejam se mostrar, ou seja, anseiam
em agradar na visão dede quem as olham, pretendem atrair olhares não para o
ALBINISMO em si, mas no contexto maior, o belo que elas têm a oferecer, por
isso deixamos aqui dicas de blogs que poderão ajudar nesse contexto, (A BELEZA) 1 O blog
criado por: